ATIVIDADE DE LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO A PARTIR DE TEXTO DE OPINIÃO - COM GABARITO - 8º E 9º ANOS

ATIVIDADE DE LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO A PARTIR DE TEXTO DE OPINIÃO - COM GABARITO - 8º E 9º ANOS

Esta atividade busca avaliar a capacidade de ler, compreender e interpretar dos alunos de 8º e 9º anos a respeito de textos de opinião.

Para tanto, as questões foram elaboradas considerando as Habilidades e Descritores do SAEB, os quais exigem dos alunos a leitura ativa dos textos, bem como a compreensão de elementos importantes para a comunicação, como a finalidade e as marcas de opinião nesses textos.

ATIVIDADE SOBRE EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS - 7º, 8º E 9º ANOS

    

 Emprego dos Pronomes Demonstrativos: atividade pronta para imprimir

Os pronomes demonstrativos são fundamentais para orientar o leitor dentro do discurso, indicando proximidade, distanciamento, tempo, referência e até relações textuais entre ideias. Dominar esse conteúdo é essencial tanto para a escrita quanto para a interpretação de textos.

Pensando nisso, preparamos uma atividade completa sobre o emprego dos pronomes demonstrativos, ideal para turmas do Ensino Fundamental II. O material trabalha identificação, uso correto, reescrita e aplicação em contexto, permitindo que o estudante compreenda, compare e diferencie cada forma pronominal (este/esse/aquele — isto/isso/aquilo).


O que você encontra nesta atividade

  • Uso de este, esse, aquele em situações de proximidade e distância.
  • Questões de interpretação envolvendo textos literários e tirinhas.
  • Exercícios de reescrita e aplicação prática.
  • Atividades abertas que estimulam o aluno a produzir frases autorais.
  • Questões contextualizadas que facilitam o entendimento do conteúdo.

O material está organizado de forma clara e objetiva, pronto para ser impresso e utilizado em sala de aula.


Por que trabalhar pronomes demonstrativos?

O ensino desse conteúdo ajuda o estudante a:

  • Melhorar a coesão e a clareza da escrita.
  • Ler com mais precisão, identificando referências internas do texto.
  • Diferenciar elementos do discurso conforme tempo e espaço.
  • Desenvolver autonomia para interpretar gêneros variados.

Além disso, o tema é recorrente em avaliações diagnósticas e externas, sendo parte importante da progressão curricular em Língua Portuguesa.

ATIVIDADE SOBRE ELEMENTOS E MOMENTOS DA NARRATIVA (7º, 8º E 9º ANOS)

 Elementos e Momentos da Narrativa - Atividade com Gabarito para 7º, 8º e 9º anos - BNCC

Esta é uma atividade introdutória, cujo objetivo é reconhecer os elementos e momentos da narrativa no conto “O homem que espalhou o deserto”, de Ignácio de Loyola.

O conto “O homem que espalhou o deserto”, de Ignácio de Loyola, é riquíssimo para trabalhar elementos e momentos da narrativa, principalmente em um momento inicial (ou de revisão) desse conteúdo.

A habilidade da BNCC trabalhada é EF69LP47, especificamente os seguintes aspectos:

- Identificar os elementos e momentos da narrativa em textos literários.

- Diferenciar os tipos de narrador (personagem e observador), personagens (principais e secundários), tempo (cronológico e psicológico) e espaço (físico e psicológico) em textos narrativos.


Atividade de Língua Portuguesa


Habilidade BNCC: (EF69LP47)

- Identificar os elementos e momentos da narrativa em textos literários.

- Diferenciar os tipos de narrador (personagem e observador), personagens (principais e secundários), tempo (cronológico e psicológico) e espaço (físico e psicológico) em textos narrativos.

 

Elementos da narrativa

São os componentes básicos que estruturam qualquer história:

·         Enredo (ou trama) – sequência de acontecimentos que formam a história. → Exemplo: tudo o que acontece com o personagem principal do início ao fim.

·         Personagens – quem participa da narrativa. → Podem ser principais (protagonista), antagonista (contrários aos protagonistas) ou secundários.

·         Tempo – quando os fatos acontecem. → Pode ser cronológico (em ordem) ou psicológico (com lembranças, flashbacks etc.).

·         Espaço – onde os acontecimentos se passam. → Pode ser físico (uma cidade, uma casa) ou simbólico (representando ideias ou sentimentos).

·         Narrador – quem conta a história. → Pode estar em: 1ª pessoa (narrador-personagem: “Eu vivi aquilo”) 3ª pessoa (narrador-observador ou onisciente)

Momentos da narrativa

Representam as etapas do enredo, mostrando como a história se desenvolve:

·         Situação inicial – apresenta o cenário, os personagens e o contexto da narrativa. → Tudo ainda está equilibrado.

·         Conflito (problema ou complicação) – surge um problema, desafio ou mudança que quebra o equilíbrio inicial. É o acontecimento que faz a história existir.

·         Sequência de ações (ou desenvolvimento do conflito) – mostra o desenrolar dos acontecimentos, as tentativas dos personagens de resolver a complicação, os obstáculos e as tensões que surgem.

·         Clímax – é o ponto de maior tensão ou o momento decisivo da história.

·         Desfecho (ou resolução) – ocorre a solução (ou não) do que foi apresentado; encerra a narrativa; estabelece um novo equilíbrio na história.

 

Texto 1

O HOMEM QUE ESPALHOU O DESERTO

Ignácio de Loyola

Quando menino, costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das árvores. Havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a rua, não andava em más companhias. E sempre que o menino apanhava o seu caminhão de madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente) e cruzava o portão, a mãe corria com a tesoura: tome filhinho, venha brincar com as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno. O seu trabalho rendia pouco, apesar do dia-a-dia constante, de manhã à noite.

Mas o menino cresceu, ganhou tesouras maiores. Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas todas. Dominado por uma estranha impulsão, ele não queria ir à escola, não queria ir ao cinema, não tinha namoradas ou amigos. Apenas tesouras, das mais diversas qualidades e tipos. Dormia com elas no quarto. À noite, com uma pedra de amolar, afiava bem os cortes, preparando-as para as tarefas do dia seguinte. Às vezes, deixava aberta a janela, para que o luar brilhasse nas tesouras polidas.

A mãe, muito contente, apesar do filho detestar a escola e ir mal nas letras. Todavia, era um menino comportado, não saía de casa, não andava em más companhias, não se embriagava aos sábados como os outros meninos do quarteirão, não frequentava ruas suspeitas onde mulheres pintadas exageradamente se postavam às janelas, chamando os incautos. Seu único prazer eram as tesouras e o corte das folhas.

Só que, agora, ele era maior e as árvores começaram a perder. Ele demorou apenas uma semana para limpar a jabuticabeira. Quinze dias para a mangueira menor e vinte e cinco para a maior. Quarenta dias para o abacateiro que era imenso, tinha mais de cinquenta anos. E seis meses depois, quando concluiu, já a jabuticabeira tinha novas folhas e ele precisou recomeçar.

Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores tinha afugentado pássaros e destruído ninhos, ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre. É uma capacidade da natureza, morrer e reviver. Como o seu cérebro era diminuto, ele demorou meses para encontrar a solução: um machado.

Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez dias, porque não estava habituado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática, limpou o quintal e descansou aliviado.

Mas insatisfeito, porque agora passava os dias a olhar aquela desolação, ele saiu de machado em punho, para os arredores da cidade. Onde encontrava árvore, capões, matos, atacava, limpava, deixava os montes de lenha arrumadinhos para quem quisesse se servir. Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em via de vendê-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo.

E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento. Onde quer que precisassem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois, auxiliares. Montou uma companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus operários devastadores. Importou tratores e máquinas especializadas do estrangeiro. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de primeira linha. E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar.

E enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada. E então, o governo, para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandaram plantar árvores. E enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho sua profissão.

LOYOLA, Ignácio de. RAMOS, O homem que espalhou o deserto. In: Graciliano. et. al. Contos brasileiros. 20 ed. São Paulo: Ática, 2011. p. 51 - 53. Série: para gostar de ler.

 

1.   Quem é o personagem principal do conto? Cite também outro personagem que participa da narrativa e explique o papel dele na história.

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2.   O texto é narrado em primeira ou em terceira pessoa? Justifique com um trecho ou com uma explicação.

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3.   O tempo predominante na narrativa é cronológico ou psicológico? Explique sua resposta com base nos acontecimentos.

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4.   Onde se passa a história? Que mudanças de espaço ocorrem ao longo do conto?

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5.   Descreva a situação inicial da narrativa. Que informações o autor apresenta nesse momento?

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6.   Qual é o problema que faz essa história acontecer?

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7.   Qual é o momento de maior tensão da narrativa?

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8.   O que acontece no final do conto?

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Gabarito

1.

O personagem principal é o homem que espalhou o deserto, o menino que cresce e passa a destruir todas as árvores. Outro personagem importante é a mãe, que incentiva o comportamento do filho e, sem perceber, contribui para a destruição.

Comentário:

O aluno deve identificar o protagonista e um personagem secundário, reconhecendo suas funções na narrativa.

 

2.

O texto é narrado em terceira pessoa, porque o narrador conta a história de fora, sem participar dos acontecimentos. Ele descreve o que o personagem faz, como em: “O menino cresceu, ganhou tesouras maiores.”

Comentário:

Aqui o aluno reconhece o tipo de narrador e demonstra isso com base no texto.

 

3.

O tempo é cronológico, pois os fatos são contados em ordem: o personagem começa criança, cresce, vira adulto e envelhece. A história mostra a passagem do tempo de forma linear.

Comentário:

O aluno deve identificar a sequência temporal linear, sem saltos ou lembranças internas.

 

4.

A história começa no quintal da casa, onde o menino corta as folhas das árvores, e depois se amplia para outros lugares da cidade e do país, à medida que o homem passa a destruir todas as árvores.

Comentário:

O aluno precisa perceber a expansão do espaço físico, relacionando o ambiente às ações do personagem.

 

5.

Na situação inicial, o autor apresenta o menino e sua mãe, o quintal com muitas árvores e o hábito do menino de cortar folhas. Tudo parece normal e tranquilo.

Comentário:

O aluno reconhece o momento de equilíbrio antes do surgimento do problema.

 

6.

O conflito surge quando o menino, já adulto, transforma sua mania de cortar folhas em uma obsessão por destruir árvores, o que causa a devastação da natureza. Esse momento é representado quando ele encontra o machado. Isso estabelece o problema da narrativa, uma vez que tudo o que fora apresentado antes disso situa-se como normalidade narrativa (equilíbrio)

Comentário:

A resposta deve indicar o problema central que movimenta o enredo.

 

7.

O clímax ocorre quando o homem decide usar o machado e começa a derrubar todas as árvores, transformando o país em deserto.

Comentário:

O aluno deve identificar o ponto máximo de ação do enredo.

 

8.

No final, o país está destruído, e o governo tenta recuperar as terras com ajuda de técnicos estrangeiros. Enquanto isso, o homem ensina ao filho a mesma profissão, mostrando que o erro vai continuar.

Comentário:

O aluno reconhece o encerramento da narrativa, observando que o equilíbrio inicial não é restaurado.



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SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA COM GABARITO PARA 8º E 9º ANOS - SIMULADO SAEB 4

 Este Simulado SAEB de Língua Portuguesa foi elaborado com base na Matriz de Referência do SAEB, contemplando descritores que avaliam habilidades essenciais de leitura, interpretação e análise linguística.


A atividade traz textos variados, como cartas de leitor, charge e texto dissertativo, que permitem ao aluno exercitar a compreensão, a inferência, o reconhecimento de opiniões e a análise do uso de conectores.

O material é ideal para ser aplicado em aulas diagnósticas, simulados preparatórios ou atividades de revisão, tanto em sala de aula quanto em avaliações externas.

Objetivos pedagógicos

  • Desenvolver a habilidade de ler criticamente diferentes gêneros textuais.

  • Promover o reconhecimento das relações de sentido e coesão no texto.

  • Avaliar o domínio de competências linguísticas exigidas pelo SAEB.

  • Preparar os estudantes para provas externas e diagnósticos nacionais.

GÊNERO TEXTUAL NOTÍCIA - ATIVIDADE COM GABARITO PARA 8º E 9º ANOS - BNCC

 Gênero Textual Notícia — Atividade com Gabarito para o 8º e 9º Anos



Tema da atividade: compreensão e análise do gênero notícia a partir de um texto jornalístico real.


Esta atividade de Língua Portuguesa tem como objetivo desenvolver nos alunos a capacidade de identificar as características estruturais e comunicativas do gênero notícia, reconhecendo suas partes (manchete, linha fina, lead e corpo do texto) e compreendendo o propósito informativo que o caracteriza.


A proposta utiliza o texto “Após viagem de dez anos, nave faz aterrissagem inédita em cometa”, publicado pela Folha de S. Paulo, que relata o pouso histórico do módulo Philae no cometa Churyumov-Gerasimenko. A partir dessa leitura, os alunos respondem a perguntas sobre o que, onde, quando, por que, quem e como — elementos essenciais da estrutura noticiosa.


Além da leitura e interpretação, a atividade trabalha habilidades da BNCC, como:

(EF69LP01) Localizar informações explícitas no texto;

(EF69LP03) Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros;

(EF69LP28) Distinguir fato de opinião em textos jornalísticos;

(EF67LP02) Identificar o tema de um texto;

(EF07LP07) Reconhecer o fato ou a temática em reportagens e notícias.

FIGURAS DE LINGUAGEM - JOGO DA MEMÓRIA

 Jogo da Memória das Figuras de Linguagem - Slides


Com esta atividade, você pode trabalhar as Figuras de Linguagem com seus alunos de modo dinâmico e divertido por meio de uma disputa.

É uma versão do clássico Jogo da Memória, em que os alunos terão que encontrar as Figuras de Linguagem antítese, ironia, metáfora, hipérbole, sinestesia, catacrese, personificação, comparação, eufemismo.

Mas, não basta ter uma boa memória, é preciso muito conhecimento e um pouco de sorte também.

As regras são simples:

  • Escolha entre 2 e 4 de seus alunos para competir;
  • Sorteie a ordem de participação;
  • Solicite que um aluno escolha um número;
  • Clique no número para revelar o conteúdo;
  • Solicite que um aluno escolha outro número;
  • Clique no número para revelar o conteúdo;
  • Caso o aluno acerte a correspondência, ele pode escolher dois outros números para repetir a brincadeira;
  • Caso o aluno erre a correspondência, clique novamente nos quadros escolhidos pelo aluno para escondê-los e peça para o próximo participante escolher dois números.
  • Vence quem, ao final, somar mais pontos.

Baixar slides

Obs: baixe em formato .ppt (Power Point) para o funcionamento adequado

SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA COM GABARITO PARA 8º E 9º ANOS - SIMULADO SAEB 3

SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA COM GABARITO PARA 8º E 9º ANOS - SIMULADO SAEB 3


Este simulado de Língua Portuguesa contém 13 questões com base nos Descritores do SAEB para o 9º ano.

Nele, trabalha-se questões envolvendo os gêneros textuais anúncio publicitário, notícia, tirinha, charge, fábula e reportagem.

Além disso, há o Gabarito e a Lista de Descritores SAEB ao final. Você também pode baixar o arquivo em PDF e imprimir.

Essa é uma atividade que poderá ajudá-lo a desenvolver diversas habilidades necessárias para o desenvolvimento da Competência em Língua Portuguesa pelos alunos.

SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA COM GABARITO PARA 8º E 9º ANOS - SIMULADO SAEB 2

 SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA COM GABARITO PARA 8º E 9º ANOS - SIMULADO SAEB 2

Este simulado contém 13 questões objetivas de Língua Portuguesa, alinhadas à Matriz SAEB do  ano do Ensino Fundamental.

Nele, contempla-se os seguintes descritores do SAEB:

D1 – Localizar informações explícitas em um texto.

D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.

D5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.).

D9 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.

D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.

D16 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.

D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

Simulado 2

Texto 1


1.   (D16) Na tirinha, o humor ocorre porque

(A) Calvin utiliza um discurso sério para um problema fictício.

(B) Calvin gosta de ver o circo pegar fogo.

(C) O texto foi escrito em tom de crítica.

(D) Calvin está sorrindo no quarto quadro.

 

2.   (D5) A expressão de Calvin no segundo quadro indica que ele está

(A) nervoso.

(B) confuso.

(C) indignado.

(D) triste.

 

Texto 2

Os segredos da mulher que chegou aos 117 anos com idade biológica 23 anos mais jovem

Margarita Rodríguez

Suas células não apenas "pareciam" muito mais jovens, como também "se comportavam" assim: mais jovens. María Branyas Morera era mais do que uma "superanciã", ela era uma "supercentenária".

Em janeiro de 2023, aos 115 anos e 321 dias de idade, ela se tornou a pessoa mais velha do mundo. Mas antes disso, ela já havia atraído a atenção de um cientista.

"Quando descobri por acaso que havia uma supercentenária por perto, entrei em contato com ela e sua família", disse Manel Esteller, chefe do grupo de Epigenética do Câncer do Instituto de Pesquisa de Leucemia Josep Carreras, em Barcelona, à BBC Mundo, o serviço da BBC em espanhol. Eles estavam muito dispostos a nos ajudar, e foi assim que iniciamos este estudo."

Ele se refere à pesquisa publicada nesta semana, que se concentrou em Branyas e buscava entender seu extraordinário processo de envelhecimento que lhe permitiu viver 117 anos e 5 meses. Naquele primeiro encontro, o médico se lembra dela como "muito gentil".

Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cx2xreldqwko

 

3.   (D1) Segundo o texto, a idosa e sua família

(A) já haviam atraído a atenção de um cientista.

(B) estavam dispostos a ajudar.

(C) iniciaram a pesquisa.

(D) buscavam entender seu extraordinário envelhecimento.

  

4.   (D2) A repetição do termo “super” ao longo do texto

(A) Enfatiza a condição excepcional de María Branyas Morera.

(B) Reafirma o compromisso da idosa com a pesquisa.

(C) Indica a contradição entre juventude e velhice.

(D)Demonstra surpresa do autor quanto aos os dados apresentados.

 

5.   (D3) A expressão “extraordinário processo de envelhecimento” significa

(A) Um envelhecimento comum, igual ao da maioria das pessoas.

(B) Um processo incompleto de envelhecimento biológico.

(C) Um envelhecimento fora do padrão, marcado por vitalidade incomum.

(D) Um envelhecimento acelerado, típico da velhice precoce.

 

Texto 3

Em Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba - Castelo Infinito, a vida do jovem Tanjiro muda por completo quando descobre que sua família foi assassinada por uma raça demoníaca conhecida como Onis. A única sobrevivente deste massacre foi Nezuko, irmã de Tanjiro, que não saiu ilesa desse confronto e foi transformada em um demônio. Diante dessa trágica e sombria circunstância, ele parte numa jornada em busca de uma cura para Nezuko. Para isso, decide se juntar a uma organização dedicada a caçar demônios, pronto para também matar o responsável pela morte de seus pais. Enquanto se fortalece e aprofunda seus laços com outros membros da tropa de caçadores, Tanjiro enfrenta diferentes inimigos em parceria com seus companheiros Zenitsu Agatsuma e Inosuke Hashibira. Ao lado também dos espadachins mais poderosos da organização, tudo precisará valer a pena. No rigoroso programa de fortalecimento coletivo, suas habilidades serão precisas para fazê-lo escapar de um espaço misterioso onde ocorrerá a batalha final.

Disponível em: https://www.adorocinema.com/filmes/filme-1000006302/

 

6.   (D12) O texto tem a finalidade de

(A) informar sobre o filme.

(B) fazer uma síntese do que acontece no filme.

(C) explicar a jornada de Tanjiro para salvar a irmã e enfrentar os Onis.

(D) opinar sobre o massacre da família do protagonista do filme.

 

7.   (D9) A informação principal apresentada no texto é

(A) A descrição dos espadachins mais poderosos da organização.

(B) A rotina de treinamento coletivo dos personagens.

(C) O massacre da família de Tanjiro e a transformação de Nezuko.

(D) A convivência de Tanjiro com Zenitsu e Inosuke.

 

Texto 4

Carta aos Missionários

Legião Urbana

Missionários de um mundo pagão

Proliferando ódio e destruição

Vêm dos quatro cantos da terra

A morte, a discórdia a ganância e a guerra

E a guerra

Missionários e missões suicidas

Crianças matando

Crianças inimigas

Generais de todas as nações

Fardas bonitas, condecorações

Documentam na nossa história

O seu rastro sujo de sangue e glória

 


8.   (D13) Na canção, pode-se dizer que o locutor

(A) É um narrador neutro que descreve fatos objetivamente.

(B) Expressa indignação diante da violência causada pelas guerras.

(C) Busca convencer o leitor sobre o problema da guerra.

(D) Assume uma posição imparcial sobre conflitos armados.

 

Texto 5

Poema em linha reta

Álvaro de Campos

Nunca conheci quem tivesse levado porrada

Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil

Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita

Indesculpavelmente sujo

Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho

Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, absurdo

Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas

Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante

Que tenho sofrido enxovalhos e calado

Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda

 


9.   (D4) No poema, ao afirmar que “todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo”, o eu lírico sugere implicitamente que

(A) Sente-se inferior e frustrado diante dos outros.

(B) É o mais competente entre seus amigos.

(C) Ironiza a forma como seus conhecidos se enxergam.

(D) Está satisfeito com as conquistas de seus conhecidos.

 

Texto 6

Patrícia Bräunig, atual presidente da Ceua; a professora do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular

O uso de animais em experimentos científicos e atividades didáticas é necessário para o avanço do conhecimento em áreas como a da saúde. A busca pelo bem estar dos animais e a aplicação de métodos alternativos para reduzir o uso em pesquisas têm sido prioridade da comunidade científica.

O uso dos animais na pesquisa é muito importante: eles nos ajudam a gerar conhecimento, avançar tanto na área da saúde animal quanto na saúde humana e também na geração de tecnologia. Os animais são utilizados em pesquisas para desenvolvimento de medicamentos e de vacinas. Nos ajudam a entender de forma aprofundada uma doença e também seus possíveis potenciais terapêuticos.

Disponível em: https://www.ufsm.br/midias/arco/animais-na-pesquisa-principios-eticos-para-o-avanco-cientifico

 


10. (D12) A principal finalidade do texto é

(A) Relatar experiências pessoais de cientistas com animais.

(B) Convencer o leitor da importância das pesquisas científicas com animais.

(C) Narrar a história de laboratórios que utilizam animais em seus estudos.

(D) Criticar, de forma irônica, a utilização de animais em experimentos.

 

Texto 7

Testes em laboratórios causam sofrimento, ferimentos e transtornos psicológicos nos animais. Há uma corrente de neurocientistas que sugere que animais não humanos, incluindo todos os mamíferos, aves, além dos polvos, possuem substratos neurológicos que geram a consciência e comportamentos intencionais, ou seja, eles sentem dor.

É justo os animais sofrerem com os testes para a obtenção de medicamentos e produtos que beneficiarão o homem? Isso não é uma forma de exploração?

Nem sempre os resultados obtidos em animais são os mesmos obtidos posteriormente em humanos.

Disponível em: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/debate-pesquisa-animais/platb/

 


11. (D15) No trecho “Nem sempre os resultados obtidos em animais são os mesmos obtidos posteriormente em humanos”, a expressão “posteriormente” traz ideia de

(A) causa.

(B) efeito.

(C) tempo.

(D) adição.

 

12. (D20) Os textos 6 e 7 são considerados

(A) Semelhantes.

(B) Complementares.

(C) Contrários.

(D) Similares.

 

13. (D21) Após a leitura dos dois textos, pode-se dizer que

(A) Ambos defendem que o uso de animais deve ser abolido imediatamente.

(B) O texto 6 reconhece a importância científica do uso de animais, enquanto o texto 7 questiona a ética dessa prática.

(C) Ambos são contra os experimentos científicos por causarem dor.

(D) O texto 6 e o texto 7 defendem o uso irrestrito de animais em pesquisas.

Gabarito

Questões

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

Gabaritos

A

C

B

A

C

B

C

B

C

B

C

C

B

Descritores

D16

D5

D1

D2

D3

D12

D9

D13

D4

D12

D15

D20

D21

 

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